ABUSO
A cicatriz
Fechando a mágoa
Curando falso
A dentada funda e crua
Na carne macerada
O risco na pele
A espora na ilharga
E o silêncio
Vazio
Amordaçando fantasmas
Destrutivo
É o cerco:
No centro a presa acuada
Escoiceando no escuro
Debate-se e desiste
Dominada
O corpo dissipado
Em mágoa pura
Perverso
E absoluto limite
De mim mesmo.
Milly Barreiros
sábado, 30 de outubro de 2010
Um poema de uma leitora
Postado por Unknown às 16:31
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