terça-feira, 31 de agosto de 2010

País - Carlos Cruz diz que há nomes ligados a partidos no processo Casa Pia que não foram investigados - RTP Noticias, Vídeo

País - Carlos Cruz diz que há nomes ligados a partidos no processo Casa Pia que não foram investigados - RTP Noticias, Vídeo

Maddie - E SE PARTISSEMOS DE OUTRA PERMISSA




Uma pessoa minha amiga chamou-me a atenção para um detalhe que nunca me tinha passado pela cabeça.
Passei uns dias a digerir o que me disse.
Li e reli tudo o que há sobre a Maddie no meu arquivo.
Mas antes vou fazer perguntas que sei que nunca terão resposta:
1-Se aquele grupo de amigos eram pessoas de posses,porque não contraataram nannies enquanto se divertiam à noite e só lá iam de vez em quando?
Eu nunca deixaria bébés a dormir sozinhos e ir divertir-me.
Isso além de perigoso é ir contranatura do sentimento de quaisquer pais,e é punivel por lei,inglesa e portuguesa.
2-O que fazia naquela precisa altura o MI5 numa aldeola de caca perdida em Portugal?
3-Que segredo têm os Mccann para obrigar Gordon Brown a criar um incidente diplomatico e colocar o seu acessor de imprensa a coordenar a intoxicação dos media?
4-Porque será que o primeiro telefonema a ser feito é para uma cadeia de TV?
A minha primeira reação seria ligar o 112 ou ir à recepção do resort.
4-Porque será que a PJ no mínimo,não os indiciou por negligência e os deixou sair de Portugal?
Se fosse eu,era o mínimo que me acontecia.
5-A queda do processo de Maddie foi a troco da Grã Bretanha assinar o tratado de Lisboa?

E SE MADDIE NUNCA ESTEVE NO ALGARVE?
OS GÉMEOS FORAM VISTOS ANTES E DEPOIS DO DESAPARECIMENTO DE MADDIE.
E SE A MADDIE,UMA MIUDA LOIRA IGUAL A TANTAS,NÃO FOSSE A VERDADEIRA MADDIE?
Penso ter deixado material suficiente para meditarem.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As personalidades e entidades, objecto de notícias dos media, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, e quando arguidas, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Felicia...Felicia

Para a maioria a heroina da Casa Pia,para mim não.
-Porque ficaram de fora tantos pedofilos que vc bem conhece?
-Que ligações obscuras tem com a PJ?

sábado, 28 de agosto de 2010

Maddie-Nunca saberemos a verdade

Anatomia de uma história mal contada


“Há ainda muito para descobrir dentro do processo”, disse-me há dias o ex-coordenador da PJ, Gonçalo Amaral, quando, juntamente com o João Vasco Almeida, o entrevistei para a “Focus” – ver edição de amanhã, dia 13. O autor do livro “Maddie – A Verdade da Mentira” (140 mil exemplares já vendidos e com traduções previstas para Espanha e Alemanha) deu-nos aquela que terá sido a primeira entrevista já com o caso fora da alçada do segredo de justiça. Assim, o ex-coordenador aceitou olhar para o computador onde tínhamos o DVD com o processo aberto e apontou-nos com o dedo o momento onde está registada a contradição fatal dos testemunhos de alguns dos principais intervenientes da noite em que foi dado o alerta do desaparecimento da menina inglesa na Praia da Luz: “Nunca qualquer órgão de Comunicação Social fez um cruzamento desses depoimentos”, desabafou-nos então Gonçalo Amaral.
Está tudo no primeiro volume dos 17, que perfazem 4713 páginas. Foi a contradição entre o depoimento inicial de Janne Tanner, gerente de marketing, e o do seu companheiro, o médico Russel O’Brian, que levantou as suspeitas de que a gerente de marketing poderia estar a mentir quando disse ter visto um alegado raptor com uma criança ao colo. Tudo isto logo no dia 4 de Maio, nas primeiras horas após o desaparecimento.
Russel O’Brian, médico e marido de Jane Tanner, trabalhou seis meses directamente com o pai de Madeleine, Gerry McCann. Foram pais sensivelmente na mesma altura, sendo que a filha mais velha de Russel tem apenas um mês a mais do que Madeleine. Ao cruzarem os testemunhos de Gerry, Jane e Russel, os investigadores da PJ perceberam que “a história estava mal contada”.
De acordo com o depoimento testemunhal de Gerry McCann, registado nas instalações da PJ às 11h15 do dia 4 de Maio de 2007, catorze horas após os factos ocorridos, verifica-se que o pai de Madeleine ausentou-se do restaurante “Tapas” cerca de meia-hora depois de ter chegado àquele local. Antes de si, já um outro membro do grupo de veraneantes, Matthew Oldfield, fora ver as janelas e confirmara que as mesmas estavam fechadas e que todas as crianças do grupo deveriam estar a dormir. Quando Matthew regressou ao seio do grupo, comunicou isso aos presentes. Nesse mesmo momento, Gerry levantou-se e foi fazer uma nova verificação. Seriam as 21h05. O pai de Madeleine entrou no apartamento munido da respectiva chave, dirigiu-se ao quarto dos filhos, verificou que os gémeos estavam bem, assim como a filha mais velha. Gerry foi então ao WC, onde, disse, manteve-se alguns instantes. Saiu e cruzou-se com um amigo britânico, Jez, que conhecera nas férias e com o qual costumava jogar ténis. O amigo andava a passear o seu bebé, pois este estava com dificuldades em dormir. Estiveram ambos numa pequena conversa até que Gerry regressou ao restaurante.
O depoimento da testemunha Jane Tanner, recolhido às 11h30 de sexta-feira, 4 de Maio, regista o facto de esta ter-se ausentado do restaurante pelas 21h10, cerca de cinco minutos depois de Gerry. Jane deslocou-se ao seu apartamento para verificar se estava tudo bem com as filhas. Nessa altura, a caminho do apartamento, garante ter-se cruzado com Gerry no momento em que este falava com o amigo do ténis. À PJ frisou que passou por ambos sabendo que Gerry já tinha estado no apartamento a ver os filhos.
A contradição surge depois quando se cruza este depoimento com o do marido, Russel O’Brian. Este último, só falou com a PJ na noite de 4 de Maio, às 21h50, quase 24 horas após os factos. Russel confirmou que Gerry e Jane saíram quase em simultâneo. No entanto, disse que a mulher deve ter voltado primeiro porque teria encontrado Gerry a falar com o amigo do ténis. Aqui nasceu uma dúvida muito importante para que se percebesse o momento-chave do desaparecimento de Madeleine McCann. As perguntas assaltaram a mente dos investigadores da PJ: Afinal, Jane Tanner viu Gerry a falar com amigo quando ela regressva do apartamento, como sugeriu o marido, ou à ida?
Afinal, se Gerry e Jane saíram quase em simultâneo, com apenas cinco minutos de intervalo entre si, então como foi possível que Gerry tivesse ido ao quarto ver os filhos, fosse depois ao WC - onde se demorou algum tempo -, voltasse ao restaurante e parasse ainda para falar com o amigo do ténis em apenas cinco minutos, ao ponto de Jane garantir que, quando passou por ambos, a caminho do seu apartamento, Gerry já estava de regresso? Será que Gerry, afinal, conversava com Jez quando ainda ia a caminho do seu apartamento? E, como explicar ainda o facto de que nem Gerry nem o amigo – interrogado mais tarde em Inglaterra – se recordam alguma vez de ter visto Jane, apesar de esta ter afirmado que quando passou por eles estavam todos no mesmo lado do passeio?
Toda esta contradição é relevante para o caso quando se constata que, de acordo com o testemunho de Jane Tanner – comprovado com um esquema por si elaborado sobre estes movimentos -, ela afirma que foi depois de ter passado por Gerry e Jez, quando caminhava em direcção ao seu apartamento, que viu, uns metros mais acima, na esquina, um indivíduo com uma criança ao colo. Nunca no regresso. Seria esse testemunho a base que sustenta toda a tese de rapto que ainda hoje permanece na mente de muita gente. E o suspeito seguia no sentido da vivenda de Robert Murat. Foi, portanto, o testemunho de Jane, apesar de contraditório, que passou a sustentar toda a tese do rapto que apontava para Robert Murat.
A primeira descrição desta amiga do casal apontava para um homem na casa dos 35 e 40 anos, magro, 1,70m de altura, cabelo muito escuro, espesso, curto mas longo até ao pescoço. Como só o vira de costas, não conseguiu dar detalhes do rosto. Mas, isso não a impediu de mais trade garantir que vira, de facto, Robert Murat.
Jane contou ainda que regressou ao restaurante após ter visto os seus filhos e garantiu à PJ que Gerry já não estava na rua a falar com o amigo, pois foi encontrá-lo no “Taps” na companhia da mulher, Kate. Passado cerca de 15 a 20 minutos, foi a vez do marido de Jane, Russel O’Brian, ir ver as filhas, na companhia de Matthew Oldfield. Este último terá depois passado pelo apartamento dos McCann, mas não viu se Madeleine estava ou não na cama, pois admite que apenas estava interessado em ouvir algum barulho vindo do seu interior. Russel, no entanto, terá ficado no seu quarto a cuidar da filha, pelo que Jane comeu rapidamente e foi ter com o marido ao quarto para o render. Russel regressou ao restaurante e foi nesse momento que Kate se levantou para ir verificar o sono do três filhos. Seriam as 22h00 ou 22h15, e estava Jane Tanner no seu apartamento quando ouviu Kate McCann e uma outra amiga do grupo, Fiona Payne, a gritarem que Madeleine tinha desaparecido. A partir dali, seria a confusão total que nos levou a uma situação que se arrastou durante meses e, finalmente, terminou por enquanto com o caso a ser arquivado sem que alguma vez tivesse aparecido um corpo ou um raptor.
Se alguém raptou ou ocultou o cadáver de Madeleine McCann, isso foi, até ao momento, o crime perfeito.

Picado daqui:http://paramimtantofaz.blogspot.com/search/label/Luz

ESTOU FARTO


Cada vez me sinto mais enojado e cansado deste Portugal que já não é um País,adiram á minha causa pk temos de mudar esta situação.
Estou farto de ameaças veladas,de saber e não poder postar,de crianças abusadas todos os dias e de abusadores que não têm penas dignas desse nome.
De uma Lei que protege os grandes e condena os pequeninos.
Que algema o pilha galinhas e dá ao Ritto uma condecoração.
ESTA NÃO É UMA CAUSA POLITICA DO PARTIDO A CONTRA O B.
QUERO CRIANÇAS PROTEGIDAS E VIOLADORES CONDENADOS A DURAS PENAS,SEM HIPOTESE DE REDUÇÃO DE PENA E/OU PRECÁRIAS.
ALEI DEVIA CONDENAR TODOS,PRIMÁRIOS OU NÃO A 25 ANOS DE CADEIA.
PK INFELIZMENTE É O MÁXIMO PREVISTO.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

EM PORTUGAL A JUSTIÇA PELOS SEUS ACTOS DIZ


To parents: you can do whatever you want with your children, no reason to be afraid to be punished.
To pedophile rings: kidnapp as many children as you want, there is nothing to fear from the police.
To sheep: accept increasing number of missing children.
-Aos pais e parentes das vitimas de pedofilia:façam aquilo que entenderem aos vossos filhos,não tenham medo porque não serão punidos severamente .

-A redes pedofilas:raptem as crianças que entenderem e abusem delas á vontade,nada há que temer da polícia.

-Ao rebanho:aceitem estes casos como parte da vida.

Voltei a abrir os comentários

Reconsiderei e penso que por um não devem pagar todos.
D. Marisa já pode postar.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Acordão do Tribunal,que ordena a libertação de Paulo Pedroso

Acordão Tribunal Relação que liberta P Pedroso
Acordão do Tribunal da Relação que liberta Paulo Pedroso em Outubro de 2003

Depoimentos da 1ª testemunha (nascida em 1985)

9 - Com datas anteriores à do despacho recorrido, foram juntos a este apenso 4 autos contendo depoimentos seus prestados entre 6 de Janeiro e 21 de Maio de 2003, transparecendo do primeiro deles que essa pessoa já tinha sido anteriormente ouvida no processo.

Nas declarações prestadas a 6 de Janeiro (fls. 278 a 280), diz nomeadamente:

- «o S. tinha uma série de pessoas com quem se dava muito bem. Tinha muitos amigos. Um dos amigos dele foi um dos antigos ministros do Partido X de nome P. Sabe que ele substituiu o F. Diz que este indivíduo ia muitas vezes à Provedoria e contactava com o provedor de então, o L., também muito amigos. Diz que tinham muitas conversas. Quando tal acontecia reuniam-se também o M., B., também amigo. Quando tal acontecia o Dr. R. chamava sempre o S. para participar na conversa».

- «Deseja acrescentar que também este indivíduo, P., o político que sucedeu a F., também se envolvia frequentemente com rapazes da ...».

- «O P. costumava também contactar com o S. para que este lhe "arranjasse" rapazes para a prática de actos sexuais».

- «Nunca o próprio P. compareceu no local do encontro. Era um outro indivíduo, calculando o depoente que seria um motorista e sempre o mesmo. Conduzia sempre uma carrinha Ford Transit, de cor branca».

- «Estas solicitações de encontros aconteciam duas e três vezes por mês».

- «Perguntado, diz já não se lembrar dos nomes dos rapazes que "estiveram" com P.».

Não refere ter sido ele próprio vítima de qualquer prática sexual com o arguido, parecendo até deste depoimento que nunca o teria visto.

Quando foi ouvido, a 4 de Fevereiro (fls. 305 e 306), no que a este arguido respeita, limitou-se a confirmar «as referências por si feitas a todos os nomes que já indicou, constantes dos autos. Nomeadamente, reafirma que o S. lhe contou que também, "fornecia" crianças ao... e ao P., não tendo, contudo, o depoente alguma vez visto qualquer deles».

Apesar disso, de forma surpreendente, no dia 6 de Fevereiro, sob a forma de nova inquirição, colocam essa pessoa a fazer um reconhecimento fotográfico, apresentando-lhe para o efeito 3 páginas de fotografias (com 17 fotografias), de entre as quais ele identificou cinco pessoas, entre os quais o arguido.

Acrescenta, de forma algo enigmática, «que conhece o nome de todos eles, sem precisar de qualquer legendagem e afirma que os conheceu muito bem, sendo que essa relação implicava até o tratamento com eles "por tu"».

Nada sobre este arguido foi acrescentado no seu depoimento de 21 de Maio.

Não se pondo em causa que, numa primeira fase da sua permanência na Casa Pia, esta pessoa tenha sido abusada sexualmente, tal como parece resultar da perícia de fls. 352 a 360, e que identifique uma casa como tendo sido um dos locais a que conduziu crianças, não se pode deixar de considerar que tais depoimentos, no que respeita a este arguido, não têm qualquer valor. Em primeiro lugar porque se trata de depoimentos indirectos não corroborados pela pessoa que indicou como fonte da informação (artigo 129º do Código de Processo Penal). Depois porque, pelo seu próprio conteúdo, parecem não ter consistência.

Também por isso, não pode ser tomada em consideração a "abonação" que a Drª C. [Dr.ª Catalina Pestana] faz do depoimento dessa testemunha e das dúvidas que as conversas com ela lhe provocaram quanto à inocência do arguido.

Depoimentos da 2ª testemunha (nascida em 1986)

10 - Esta testemunha foi ouvida 5 vezes, entre 16 de Janeiro e 24 de Abril de 2003.

No seu 1º depoimento relata que, no ano de 2000, quando ainda tinha 13 anos, foi com o S., juntamente com outros rapazes, a uma casa, que localiza, no interior da qual se encontravam «sete ou oito homens adultos». «Alguns vestiam fato e outros vestiam camisa e colete». Depois de indicar vários dos presentes disse que «reconheceu também um indivíduo de óculos, mas não sabe o nome (acrescentando quem tomou as declarações que se sabe chamar P.).

Perguntado sobre o que sabe sobre a vida profissional deste indivíduo responde "... é político, acho eu ..."». Acrescenta a seguir que «reparou que o indivíduo de óculos, mas o mais novo (voltou a acrescentar quem redigiu o acto, que indicou e identificou e que dá pelo nome de P.) conversava com um outro indivíduo, um dos que vestia camisa» ... «de seguida, o indivíduo que falava com o outro de óculos (idem P., pela sua indicação na foto) dirigiu-se ao depoente e disse-lhe: tu vens comigo», relatando depois as práticas sexuais que mantiveram (fls. 293 a 295).

No final da inquirição, para esclarecer dúvidas, disse que «"acompanhou" sempre os indivíduos que não conhecia e não os que indicou nas fotos».

Cerca de dois meses depois, em 10 de Março, depois de confirmar na íntegra o seu depoimento anterior, diz ter mais alguns elementos a acrescentar. Parece motivado pelo facto de ter tido conhecimento de que iria ser submetido a perícia médico-legal. Reconheceu então que, para além das relações orais antes referidas, praticou também relações anais, «desempenhando sempre o papel passivo».

«Perguntado se estes actos também ocorreram na casa ..., responde que sim. Confirma que teve também um contacto sexual com ..., duas vezes com o indivíduo de óculos, que reconheceu nas fotos que lhe foram exibidas (idem de nome P.) e a quarta vez com um indivíduo que deveria ser amigo dele. Novamente são exibidas fotos de diversos indivíduos ao que o depoente aponta sem dúvida a foto desse indivíduo (idem P., foto com o nº 8)».

Não lhe foi assinalada a contradição com o anterior depoimento, nem se estranhou que, constando desse álbum de fotografias duas fotos deste arguido, sendo a outra muito maior e bem mais nítida, essa não tenha sido reconhecida.

No depoimento prestado em 9 de Abril, volta a confirmar o reconhecimento da mesma fotografia do arguido (e só esta), localizando as duas vezes que esteve com o arguido naquela casa em Abril/Maio de 2001 e em Julho/Agosto do mesmo ano.

Nas declarações seguintes, prestadas em 24 de Abril, rectifica o ano dos referidos contactos sexuais com o arguido, dizendo ter sido em 2000 e não em 2001, rectificando também outros pontos que, para o caso, não parecem relevantes.

A forma como foram feitos os reconhecimentos, que mais adiante se abordará, o facto de apenas ter sido indicada uma das fotografias (a mais pequena e menos clara) e as contradições assinaladas fragilizam o valor indiciário destes depoimentos, isto sem pôr minimamente em causa que o mesmo tenha sido vítima prolongada de abusos (perícia de fls. 407 e segs.) e que tenha estado na casa onde ocorreram os factos que narra (fls. 309).

Depoimentos da 3ª testemunha (nascida em 1984)

11 - Esta testemunha foi ouvida duas vezes. Logo em 3 de Janeiro e, posteriormente, em 13 de Fevereiro.

No primeiro depoimento, constante de fls. 261 a 266, não faz qualquer referência a este arguido.

No segundo depoimento, ao voltar a indicar as pessoas presentes na única vez que foi à já mencionada casa, disse encontrar-se aí um «indivíduo de óculos (que sabe chamar-se P.) que já reconheceu em fotografias que lhe foram exibidas e outras pessoas que não reconheceu na altura».

Sem, mais uma vez, pôr em causa que a testemunha tenha sido vítima de abusos sexuais continuados e que tenha estado uma vez na casa que indicou, o que narra sobre o arguido, surgido inopinadamente, num segundo depoimento, sem qualquer localização temporal e depois de declarações idênticas prestadas por seus conhecidos, não pode deixar de ser, em termos indiciários, muito frágil.

Depoimentos da 4ª testemunha (com 16 anos em 28 de Abril de 2003)

12 - Apenas se encontra junto a este apenso um segundo (?) depoimento desta testemunha, prestado na data acima indicada.

Também ele, confrontado com o álbum de fotografias, aponta «de forma inequívoca o indivíduo constante na fotografia nº 8, o qual desconhece o nome, bem como qual a sua profissão» (fls. 390).

Declara que nos últimos meses de 1999, um bom bocado antes do Natal, já tinha feito 13 anos, numa casa a que já se fez referência, de que, apesar do enorme esforço, não conseguiu precisar pormenores, encontravam-se 5 adultos, sendo um deles «o indivíduo constante da foto nº 8». Esse indivíduo «abordou o depoente dizendo-lhe para este o acompanhar até um dos quartos, o que o depoente fez». Descreve depois os actos praticados, entre os quais se encontram as relações orais e anais.

Disse que voltou uma segunda vez a essa casa, «cerca de uma semana depois das férias do Natal, situando tais factos em início de Janeiro de 2000». Voltou a acompanhar o arguido, tudo se passando em termos semelhantes aos anteriormente relatados.

Uma terceira vez, em meados de Fevereiro de 2000, tudo se passou de modo semelhante.

O valor indiciário deste depoimento, no que respeita à indicação do arguido como sendo uma das pessoas que praticou com ele actos sexuais, será analisado quando, mais à frente, se abordar a questão do valor dos reconhecimentos fotográficos, feitos nas condições em que estes ocorreram neste processo.

Depoimentos da 5ª testemunha (nascida em 1981?)

13 - Já depois da prisão preventiva do arguido consta um outro depoimento, que parece surgir no seguimento de outros já anteriormente prestados e que não se encontram juntos a este apenso (fls. 475 a 482, identificadas no despacho como fls. 6152 a 6158).

A sua inverosimilhança, quanto ao arguido e a outras figuras públicas, nomeadamente pessoas que desempenham ou desempenharam cargos políticos, é tão notória que não merece outra qualquer referência.

Depoimentos da 6ª testemunha (nascido em 1987)

14 - A última testemunha a referir o arguido nas suas declarações, prestadas em 24 de Junho (fls. 483 a 485, referenciadas no despacho como fls. 6184 a 6186), limita-se a dizer ter ouvido o S. a perguntar a um outro arguido deste processo «pelo arguido P.».

O contexto em que esta afirmação surge, a estranheza que suscita a conservação em memória deste facto e a ausência de qualquer outro esteio a que se apoie suscitam-nos as maiores reservas.

(...)

Relativamente a uma delas, salvo se, na data, ainda não tivesse completado os 16 anos de idade, seria de dar cumprimento ao disposto no artigo 59º, nº 1, do Código de Processo Penal uma vez que confessou a co-autoria de um crime de lenocínio de menores, crime público p. e p. pelo artigo 176º, nº 1, do Código Penal, um crime de tráfico de menores, crime público p. e p. pelo artigo 176º, nº 2, do mesmo diploma, e um crime de falsificação de documentos autênticos, crime público p. e p. pelo artigo 256º, nº 1, alínea a), e nº 3, desse código.
Picado daqui:http://www.processocarloscruz.com/index.php?pag=content&link=acordao_tribunal

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Processo Casa Pia-Conclusões e lacunas


O Escândalo Casa Pia rebentou a 23 de Setembro de 2002,quando um antigo aluno da Casa Pia em entrevista à jornalista Felícia Cabrita, alega ter sofrido de abusos sexuais, enquanto jovem. Os principais responsáveis desses abusos eram figuras públicas e um ex-funcionário da Casa Pia, Carlos Silvino, mais conhecido como Bibi.
Pelo demonstrado neste blog já era do conhecimento de altas individualidades deste País este facto,pelo menos desde 1980.

A 29 de dezembro de 2003,o Procurador-geral da República, José Souto Moura, acusa formalmente várias personalidade de abusos sexuais a menores:
-Herman José e Carlos Cruz, duas estrelas da televisão portuguesa.
-O arqueólogo Francisco Alves e o antigo médico da Casa Pia, Ferreira Diniz.
-O ex-Ministro da Segurança Social do governo de António Guterres e actual deputado do Partido Socialista, Paulo Pedroso.
-O embaixador Jorge Ritto.

A 1 de Fevereiro de 2003 é detido o apresentador de televisão Carlos Cruz (sendo posteriormente libertado a 4 de Maio de 2004 ficando em prisão domiciliaria),o advogado Hugo Marçal e o médico Ferreira Diniz, por "fortes indícios" da prática dos crimes de abuso sexual de menores e lenocínio (incentivo à prostituição). Hugo Marçal é libertado mediante o pagamento de uma caução de 10 mil euros.

A 1 de Abril de 2003 é detido o ex-provedor adjunto da Casa Pia de Lisboa Manuel Abrantes ( sendo posteriormente libertado a 7 de Maio de 2004 ficando em prisão domiciliaria)[1].

A 20 de Maio de 2003 é detido o embaixador Jorge Ritto (posteriormente libertado a 2 de Abril de 2004 mas obrigado á apresentação semanal às autoridades policiais e a não se ausentar do concelho onde reside.

O julgamento iniciou-se em 25 de Novembro de 2004, com sete arguidos: Carlos Silvino, Carlos Cruz, Jorge Ritto, Ferreira Diniz, Manuel Abrantes, Hugo Marçal e Gertrudes Nunes. O caso arrastou-se durante anos, com audiências públicas e não públicas para auscultar as alegadas vítimas.

Estava marcada a leitura da sentença para o dia 5 de Agosto de 2010, mas sofreu um adiamento para o dia 3 de Setembro de 2010.
Estes são os factos.

Poderemos dizer sem erro que este escândalo aparece para decapitar a subida de Ferro Rodrigues ao topo socialista.

De fora ficam:
-Ferro Rodrigues,nunca foi indiciado por qualquer crime embora,e segundo noticia no Expresso de 2003/05/25,4 crianças violadas o tenham situado em locais onde ocorreram violações.
O mesmo jornal afirmava não haver provas do seu envolvimento em actos de pedofilia e o Procurador Geral Souto Moura afirma,na altura, que Ferro Rodrigues não é suspeito.
-Herman José,não foi provado ter tido actos pedófilos com menores.
-Paulo Pedroso
Braço direito de Ferro Rodrigues foi Secretário de Estado do Ministério do Trabalho de 1999 a 2001,responsável pela Casa Pia.
É acusado e preso em 2003/05/23,mas mais tarde o MP deixa cair a acusação e ordena a sua libertação.
Paulo Pedroso intenta 2 acções em Tribunal,contra o Estado e contra os seus acusadores.
Acaba por perder ambos os processos.

Façamos uma pausa.

ATÉ Á SENTENÇA FINAL DESTE JULGAMENTO DEVEMOS E TEMOS A OBRIGAÇÃO MORAL DE NÃO FAZER JUIZOS SOBRE A IDONIEDADE MORAL DE NENHUM DOS ACUSADOS,no entanto os media já os crucificaram em praça pública.
A imprensa enfoca o caso com uma publicidade sensacionalista mais baseada em boatos do que em pesquisas, o que dificulta sobremaneira que a maioria das pessoas e até os organismos judiciais, cheguem a conclusões e ajam de acordo com elas.
Provávelmente alguns dos acusados estão inocentes e ESSES SÃO TÃO VITIMAS QUANTO AS CRIANÇAS ABUSADAS.

Aguardemos pela sentença,que prevejo não ser final,já que o processo pode ser impugnado.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Abuso sexual de menores-Afinal o que é?

O abuso sexual de menores corresponde a qualquer ato sexual abusivo praticado contra uma criança ou adolescente. É uma forma de abuso infantil. Embora geralmente o abusador seja uma pessoa adulta, pode acontecer também de um adolescente abusar sexualmente de uma criança.

Num sentido estrito, o termo "abuso sexual" corresponde ao ato sexual obtido por meio de violência, coação irresistível, chantagem, ou como resultado de alguma condição debilitante ou que prejudique razoavelmente a consciência e o discernimento, tal como o estado de sono, de excessiva sonolência ou torpeza, ou o uso bebidas alcoólicas e/ou de outras drogas, anestesia, hipnose, etc. No caso de sexo com crianças pré-púberes ou com adolescentes abaixo da idade de consentimento (a qual varia conforme a legislação de cada país), o abuso sexual é legalmente presumido, independentemente se houve ou não violência real.

Num sentido mais amplo, embora de menor exatidão, o termo "abuso sexual de menores" pode designar, também, qualquer forma de exploração sexual de crianças e adolescentes, incluindo o incentivo à prostituição, a escravidão sexual, a migração forçada para fins sexuais, o turismo sexual, o rufianismo e a pornografia infantil.

Índice
1 Formas de abuso
1.1 Com contato físico
1.2 Sem contato físico
2 Consequências
2.1 Físicas
2.2 Psicológicas
2.3 Comportamento
3 Pessoas que cometem violência sexual
4 Ver também


Formas de abuso
Existem duas formas de abuso sexual que os adultos podem praticar contra as crianças e os adolescentes: com contato físico ou sem contato físico. Nos dois casos, o adulto abusa do jovem para conseguir algum tipo de prazer ou satisfação interior.
Com contato físico
Violência sexual: forçar relações sexuais, usando violência física ou fazendo ameaças verbais.
Exploração sexual de menores: pedir ou obrigar a criança ou o jovem a participar de atos sexuais em troca de dinheiro ou outra forma de pagamento.
[editar] Sem contato físico
Assédio: falar sobre sexo de forma exageradamente vulgar.
Exibicionismo (ato obsceno): mostrar as partes sexuais com intenção erótica.
Constrangimento: ficar de longe observando jovens ou crianças sem roupa ou ficar olhando de maneira intimidatória.
Pornografia infantil: tirar fotos ou filmar poses pornográficas ou de sexo explícito.
[editar] Consequências
As consequências de uma violência sexual praticada contra crianças e adolescentes podem ser físicas, psicológicas ou de comportamento, todas igualmente prejudiciais para quem sofre a violência.
Físicas
Dor constante na vagina ou no ânus.
Corrimento vaginal.
Inflamações e hemorragias.
Gravidez precoce, colocando em risco a vida da criança ou adolescente.
Doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS, hepatite B, etc.

Psicológicas
Sentimento de culpa
Sentimento de isolamento de ser diferente.
Sentimento de estar "marcado" para o resto da vida.
Depressão.
Falta de amor próprio (baixa autoestima).
Medo indefinido permanente.
Tentativa de suicídio.
Medo de sair na rua.
Baixo rendimento escolar.

Comportamento
Dificuldade de expressar o sentimento de raiva.
Queda no rendimento escolar
Atitudes autodestrutivas: uso excessivo de álcool, de drogas, etc.
Aumento do grau de provocação erótica.
Tendência ao abuso das relações sexuais.
Regressão da linguagem e do comportamento.
Agressividade contra a família.
Quanto maior é o tempo em que o jovem fica calado, maiores são as consequências negativas.

Então se alguém que você conhece ter comportamento estranho procure saber o que está acontecendo,pois ela pode ter sido abusada.

Pessoas que cometem violência sexual
Na maioria das vezes que acontece um abuso sexual, o abusador é uma pessoa que a criança confia, conhece e muitas vezes ama. Existe uma tendência das pessoas acharem que o molestador se enquadra na descrição de alguém que sofre de distúrbios psicológicos (será pedófilo somente se possuir uma preferência sexual por crianças pré-púberes), um psicótico portanto, ou então num homossexual em geral; nada mais enganoso. Pesquisas demostram que o perfil da grande maioria dos abusadores são homens heterossexuais e as vítimas são meninas. Segundo AZEVEDO e GUERRA (2000) os agressores sexuais de crianças e adolescentes que sofrem distúrbios psiquiátricos são uma minoria. São pessoas aparentemente "normais", com laços estreitos com a vítima. Pode ser uma pessoa da família, como pai, padrasto, avô, primos, tios, alguém conhecido e supostamente de confiança, como vizinhos, amigos dos pais, ou mesmo alguém com estatuto de confiança social (educadores, padres, pastores, etc.)

Ainda em relação ao perfil do abusador, é interessante citar dados coletados na ong brasileira CECOVI (www.cecovi.org.br):

Segundo análise feita em 1 169 casos de violência doméstica atendidos no SOS Criança da ABRAPIA, entre janeiro de 1998 e junho de 1999, foram diagnosticados: 65% de violência física, 51% de violência psicológica, 49% de casos de negligência e 13% de abuso sexual. Em 93,5% dos casos os agressores eram parentes da vítima (52% - mãe, 27% - pai, 8% -padrasto/madrasta, 13% - outros parentes) e em 6,5% os abusadores não são parentes (3% - vizinhos, 2% - babás e outros responsáveis, 1,5% - instituições.

Dos 13% de casos envolvendo abuso sexual a pesquisa demonstrou que: a) A idade da vítima: 2 a 5 anos - 49%, 6 a 10 anos - 33% b) 80% das vítimas tinham sexo feminino c) 90% dos agressores eram do sexo masculino

O adulto que comete violência sexual sempre pede para a criança guardar segredo sobre o que aconteceu usando diversas formas de pressão. É muito comum a criança se sentir culpada e até merecedora da violência em si, haja vista ela não ter estrutura mental suficiente para explicar tal ato cometido contra si. Aliado ao sentimento de culpa, a pressão psicológica exercida pelo perpetrador, o próprio laço de afeição entre estes (não se esqueçam que normalmente o abuso ocorre entre familiares).
Picado daqui:http://pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual_de_menor

domingo, 22 de agosto de 2010

É triste mas tem de ser


A prtir de hoje os comentários neste blog têem moderação.
Por causa de um idiota que nem cabeça tem vejo-me obrigado a censurar os comentários.

Escorrem-me as lágrimas

PORQUE FOI QUE TODOS SABIAM E NINGUEM FEZ NADA TODOS ESTES ANOS?

Clearnet-Para uma net mais sã

Veja este video:

sábado, 21 de agosto de 2010

Jorge Ritto-Pedofilo assumido


O que leva um homem a destruir o corpo e os sonhos de uma criança?
Jorge Ritto é expulso da Alemanha,Marrocos e Africa do Sul,sempre pelo mesmo motivo-PEDOFILIA
O seu grande amigo Jaime Gama nunca o deixa cair e vai sempre arranjando maneira de encobrir os escândalos.
Em 1982,3 menores fugidos da Casa Pia são encontrados em casa de Jorge Ritto.
Num caixote a Policia Judiciária encontra fotos pedófilas.
Aberto um inquérito no Tribunal de Cascais,é encerrado meses mais tarde sem investigação,as fotos desaparecem.

A Procuradora que mandou arquivar o processo é muito clara na entrevista que deu ao Correio da Manhã em 29.11.2002:



"Maria do Carmo Peralta foi a magistrada que, em 1987, arquivou o processo contra Jorge Ritto. Na quarta-feira disse ao 'CM' que não se lembrava de ter tomado essa decisão. Mas ontem, após se ter deslocado à PGR, "descobriu" que tinha sido ela quem fez o "despacho de arquivamento"

CM -Por que razão é que, em 1987, arquivou o processo de um alegado caso de pedofilia que envolvia crianças da Casa Pia e o embaixador Jorge Ritto?

MCP -Por falta de provas. Segundo o que apurei, do despacho que fiz, o único arguido no processo, dr. Jorge Ritto, nunca foi ouvido.

CM -Não é estranho?

MCP -Acho que sim."
Ver aqui:http://www.processocarloscruz.com/popup.php?link=82

Teresa Costa Macedo disse que recebeu uma caixa amarela com fotografias, apreendida em casa de Jorge Ritto, onde foram encontrados três menores que tinham desaparecido da instituição em 1982.

A ex-governante contou que só viu a primeira e a segunda fotografia porque ficou "chocada" com o seu conteúdo.

Numa dessas fotografias, Teresa Costa Macedo disse que viu um adulto do sexo masculino em práticas sexuais com uma criança, mas não identificou os protagonistas.

Apercebendo-se de que as restantes fotografias "eram do mesmo género", e confessando-se "chocada com a situação", referiu ter enviado no mesmo dia a caixa para a Polícia Judiciária, que já estava a investigar outras denúncias e queixas apresentadas sobre alegados abusos sexuais.

Jaime Gama questionou "perseguição" a Jorge Ritto

Ainda sobre Jorge Ritto, a ex-secretária de Estado relatou que no início de 1984 — já no Governo do Bloco Central (PS/CDS) — recebeu um telefonema do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Jaime Gama, actual presidente da Assembleia da República, que a questionou sobre a razão de estar "a perseguir o diplomata Jorge Ritto".
Terá sido nessa ocasião — em que o Ministério dos Negócios Estrangeiros preparava a candidatura de Teresa Costa Macedo a um cargo directivo na União Internacional dos Organismos da Família — que Jaime Gama terá trocado impressões sobre o que se estava a passar na Casa Pia.

Macedo disse ter ficado com o pressentimento de que Jaime Gama lhe tinha falado de Jorge Ritto porque o diplomata se teria queixado de si numa altura em que decorriam as investigações da PJ sobre os menores encontrados na sua casa de Cascais.

Abusos eram conhecidos por todos

A ex-governante disse também que quando assumiu funções, em 1980, era do conhecimento geral da instituição (provedoria, directores, educadores e outros funcionários) que havia alunos da Casa Pia que se prostituíam no jardins de Belém.

A antiga secretária de Estado disse que quando tomou posse foi confrontada com uma carta enviada para o gabinete do então ministro Morais Leitão a dar conta das situações em que alunos mais velhos abusavam dos mais novos.

Tais factos chegaram a ser relatados à actual testemunha e ao antigo Presidente da República Ramalho Eanes aquando das comemorações dos 200 anos da instituição, quando quatro jovens da Casa Pia comunicaram uma série de abusos, carências e indisciplina.

A antiga governante explicou ainda as razões que levaram à exoneração do então provedor da Casa Pia Peixeiro Simões e à sua substituição por Batista Comprido, alegando que o primeiro "não tinha força e não estava a cumprir as suas orientações".

Papel de Carlos Silvino é conhecido desde a década de 80

Durante o seu depoimento, Teresa Costa Macedo, referiu ainda que no início da década de 80 era do conhecimento geral na instituição que um dos funcionários que aliciava os menores para práticas sexuais era Carlos Silvino ("Bibi"), que é hoje, passados mais de 20 anos, o principal arguido deste julgamento.

Confrontada com o teor das notícias no jornal semanário "Expresso", em Novembro de 2002, quando o escândalo rebentou, Teresa Costa Macedo disse que foram os provedores da instituição, nomeadamente Batista Comprido, que lhe falaram do envolvimento de personalidades da vida pública portuguesa no abuso de menores, mas sem revelar as suas identidades.
Ver aqui:http://www.publico.pt/Sociedade/casa-pia-exsecretaria-de-estado-viu-fotografias-mas-nao-identificou-ninguem_1282131


Em 16/02/2007 Jorge Ritto é detido no âmbito do processo Casa Pia.
Dois crimes de abuso sexual e um de fomento de prostituição (lenocínio) alegadamente praticados pelo diplomata foram dados como provados pelo procurador João Aibéo.
Libertado mais tarde,é apresentado o argumento de não oferecer perigo publico porque a própria população seria a melhor vigilante.
Ver aqui:http://aeiou.expresso.pt/ministerio-publico-imputa-crimes-a-jorge-ritto=f474138

Não estou a rir.
-SE QUEM TEM O PODER SABIA DO DESVIO DE JORGE RITTO DESDE 1982 PORQUE SERÁ QUE NG FÊZ NADA PARA O DETER?
-PORQUE PROTEGE JAIME GAMA ESTE PERSONAGEM?

 

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